Acorda
ACORDA nasce da celebração dos 21 anos de Trampulim.
Dirigido por Paula Manata, com coordenação de dramaturgia assinada por Assis Benevenuto, a décima oitava montagem do Grupo desafia os palhaços a encararem a complexidade do ESPAÇO TEMPO.
A casa é o ponto de partida. É lar, rotina, segurança, mas também confinamento e vulnerabilidade. Nela quatro palhaços organizam seus mundos e através de cenas simples e cotidianas expressam suas delícias e terrores pessoais, sem que nenhuma palavra seja dita.
Escovar os dentes, fazer xixi, tomar café, vestir a roupa, sair para trabalhar, fazer carinho no cachorro. Tudo ganha um novo tom quando o tempo é curto, quando estamos entre o sono e a vigília, quando entendemos que qualquer forma de controle escorre pelas mãos.
Acorda aborda a estética do terror sob a ótica do palhaço. Traduzindo inquietações pessoais em um contexto coletivo de um cotidiano tão frenético quanto monótono.
O clima de humor e subversão, tão presentes no olhar do palhaço, permeiam os gestos, o cenário, a trilha sonora e uma dramaturgia não linear. Há ainda o uso de elementos surpresa e objetos que propõem uma atmosfera surrealista e absurda.
Elenco: Adriana Morales (Benedita Jacarandá), Chaya Vazquez (Conselhos), Poliana Tuchia (Socorro) e Tiago Mafra (Sabonete). Rafael Protzner assume a pausa fazendo a assistência de direção.
Ficha Técnica
- Concepção: Adriana Morales, Tiago Mafra, Poliana Tuchia, Chaya Vazquez e Paula Manata.
- Direção: Paula Manata.
- Assistente de direção: Rafael Protzner
- Coordenação dramatúrgica: Assis Benevenuto
- Dramaturgia: Adriana Morales
- Elenco: Adriana Morales, Tiago Mafra, Poliana Tuchia e Chaya Vazquez
- Cenário e Projeto Gráfico: Jônatas Milagres Campos
- Direção Musical e Trilha sonora: Rafael Macedo
- Participação especial na gravação da trilha sonora: Felipe José (Violoncelo)
- Figurino: Roberta Mesquita
- Consultoria de estilo (figurino Conselhos): Júnia Melilo
- Iluminação: Flávia Mafra
- Produção: Isabela Leite
- Assistente de Produção: Polyane Santos
- Realização: Grupo Trampulim [/read]
Acorda
ACORDA nasce da celebração dos 21 anos de Trampulim.
Dirigido por Paula Manata, com coordenação de dramaturgia assinada por Assis Benevenuto, a décima oitava montagem do Grupo desafia os palhaços a encararem a complexidade do ESPAÇO TEMPO.
A casa é o ponto de partida. É lar, rotina, segurança, mas também confinamento e vulnerabilidade. Nela quatro palhaços organizam seus mundos e através de cenas simples e cotidianas expressam suas delícias e terrores pessoais, sem que nenhuma palavra seja dita.
Escovar os dentes, fazer xixi, tomar café, vestir a roupa, sair para trabalhar, fazer carinho no cachorro. Tudo ganha um novo tom quando o tempo é curto, quando estamos entre o sono e a vigília, quando entendemos que qualquer forma de controle escorre pelas mãos.
Acorda aborda a estética do terror sob a ótica do palhaço. Traduzindo inquietações pessoais em um contexto coletivo de um cotidiano tão frenético quanto monótono.
O clima de humor e subversão, tão presentes no olhar do palhaço, permeiam os gestos, o cenário, a trilha sonora e uma dramaturgia não linear. Há ainda o uso de elementos surpresa e objetos que propõem uma atmosfera surrealista e absurda.
Elenco: Adriana Morales (Benedita Jacarandá), Chaya Vazquez (Conselhos), Poliana Tuchia (Socorro) e Tiago Mafra (Sabonete). Rafael Protzner assume a pausa fazendo a assistência de direção.
Ficha Técnica
- Concepção: Adriana Morales, Tiago Mafra, Poliana Tuchia, Chaya Vazquez e Paula Manata.
- Direção: Paula Manata.
- Assistente de direção: Rafael Protzner
- Coordenação dramatúrgica: Assis Benevenuto
- Dramaturgia: Adriana Morales
- Elenco: Adriana Morales, Tiago Mafra, Poliana Tuchia e Chaya Vazquez
- Cenário e Projeto Gráfico: Jônatas Milagres Campos
- Direção Musical e Trilha sonora: Rafael Macedo
- Participação especial na gravação da trilha sonora: Felipe José (Violoncelo)
- Figurino: Roberta Mesquita
- Consultoria de estilo (figurino Conselhos): Júnia Melilo
- Iluminação: Flávia Mafra
- Produção: Isabela Leite
- Assistente de Produção: Polyane Santos
- Realização: Grupo Trampulim
Galeria de fotos
Depoimentos
Adorei! Parabéns a todxs! Ver palhaçxs sem domesticação é muito bom. Bastante inspirador gente. Obrigado por nos acordar!
Galeraaa!!!
Como é bom voltar para a casa com a alegria e emoção de ter assistido a um belo trabalho... parabéns a toda equipe, parabéns aos atores que foram excelentes no trabalho desempenhado... foi revigorante o espetáculo, uma energia nas cenas que transbordava contagiando a todos nós espectadores.... Sem palavras pra descrever o quão belo e rico foi o trabalho de vocês.... Mais uma vez Parabéns!!!
Realça um lado palhaço que eu nunca tinha visto ... um palhaço que te faz rir na densidade .. tem uma pausa pra refletir sobre os movimentos automatizados do dia a dia, como uma esquizofrenia coletiva e que ninguém percebe que vive ... os TOCs comportamentais do ser humano e as relações com os objetos e animais, gerando uma ausência de alegria, que acaba sendo engraçada ... daí vem o que to chamando de densidade .. provoca reflexão nesse sentido, é muito engraçado perceber isso em cena com palhaçarias, realça cada palhaço em seu universo e vocês são muito incríveis ...
Eu achei foda!!!
ACORDEI. Fiquei deitada um tempo. A cabeça ainda sem norte acordando junto comigo. Fiquei tentando juntar cada fragmento que ainda pulsava desde que saí ontem daquela catarse toda. O que assisti ontem foram quatro artistas completamente entregues, completamente envolvidos, vivos, completamente nus. E se desnudar não é fácil, eu sei. E é preciso muita coragem para conseguir tirar todas essas camadas e se mostrar inteiro. E o que eu vi ontem foram quatro artistas completamente nus em cena. E foi tão bonito. Vocês estão tão fortes e tão conectados entre vocês. Eu vi vocês se divertindo. Eu vi o tesão saindo por todos os buracos do corpo. Quem são aqueles palhaços? Eu? Talvez, por que me vi em cada um deles. Nesse ritmo frenético em que o tic tac do tempo é quem comanda a história. Tudo que eu faço é pra ontem. Sempre que eu saio eu estou atrasada. Eu ronco. Eu durmo mal. Eu sempre me sinto com ACORDA no pescoço. E dói. Dói. Eu passo frio sem coberta. Eu já fiz xixi na calça. Eu também tenho meus medos, meus traumas, minhas forças. Eu também quero ter sucesso. Eu também sou, várias vezes, um fracasso. Eu rio de mim mesma. Choro. Durmo. ACORDO. Enfim, o que acho que eu estou tentando dizer é que foi muito bom ver vocês! Mas o lance é o seguinte: EU AMO VOCÊS! Vocês são foda! E eu tenho um PUTA orgulho de poder viver nesse mundo [nessa cidade] no mesmo tempo que vocês!
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Depoimentos
Adorei! Parabéns a todxs! Ver palhaçxs sem domesticação é muito bom. Bastante inspirador gente. Obrigado por nos acordar!
Galeraaa!!!
Como é bom voltar para a casa com a alegria e emoção de ter assistido a um belo trabalho... parabéns a toda equipe, parabéns aos atores que foram excelentes no trabalho desempenhado... foi revigorante o espetáculo, uma energia nas cenas que transbordava contagiando a todos nós espectadores.... Sem palavras pra descrever o quão belo e rico foi o trabalho de vocês.... Mais uma vez Parabéns!!!
Realça um lado palhaço que eu nunca tinha visto ... um palhaço que te faz rir na densidade .. tem uma pausa pra refletir sobre os movimentos automatizados do dia a dia, como uma esquizofrenia coletiva e que ninguém percebe que vive ... os TOCs comportamentais do ser humano e as relações com os objetos e animais, gerando uma ausência de alegria, que acaba sendo engraçada ... daí vem o que to chamando de densidade .. provoca reflexão nesse sentido, é muito engraçado perceber isso em cena com palhaçarias, realça cada palhaço em seu universo e vocês são muito incríveis ...
Eu achei foda!!!
ACORDEI. Fiquei deitada um tempo. A cabeça ainda sem norte acordando junto comigo. Fiquei tentando juntar cada fragmento que ainda pulsava desde que saí ontem daquela catarse toda. O que assisti ontem foram quatro artistas completamente entregues, completamente envolvidos, vivos, completamente nus. E se desnudar não é fácil, eu sei. E é preciso muita coragem para conseguir tirar todas essas camadas e se mostrar inteiro. E o que eu vi ontem foram quatro artistas completamente nus em cena. E foi tão bonito. Vocês estão tão fortes e tão conectados entre vocês. Eu vi vocês se divertindo. Eu vi o tesão saindo por todos os buracos do corpo. Quem são aqueles palhaços? Eu? Talvez, por que me vi em cada um deles. Nesse ritmo frenético em que o tic tac do tempo é quem comanda a história. Tudo que eu faço é pra ontem. Sempre que eu saio eu estou atrasada. Eu ronco. Eu durmo mal. Eu sempre me sinto com ACORDA no pescoço. E dói. Dói. Eu passo frio sem coberta. Eu já fiz xixi na calça. Eu também tenho meus medos, meus traumas, minhas forças. Eu também quero ter sucesso. Eu também sou, várias vezes, um fracasso. Eu rio de mim mesma. Choro. Durmo. ACORDO. Enfim, o que acho que eu estou tentando dizer é que foi muito bom ver vocês! Mas o lance é o seguinte: EU AMO VOCÊS! Vocês são foda! E eu tenho um PUTA orgulho de poder viver nesse mundo [nessa cidade] no mesmo tempo que vocês!